Michael Pachter: Nintendo vai continuar a fazer consoles até falhar completamente
Enquanto que a maior parte dos fãs da Nintendo estão à espera de saber como será realmente a Nintendo NX, alguns analistas, como o sempre presente Michael Pachter, estão tentando compreender como poderá ser o futuro da Nintendo e da seu novo console.
"Penso que depende daquilo que as pessoas esperam que sejam as vendas de software na NX. Estás pendindo para comparar o NX com a estratégia third-party. Se o NX for tão bem sucedida como o Wii U, faz mais sentido para a Nintendo apostar em criar apenas jogos. Se o NX for bem sucedida como a Wii, então isso não faz sentido," disse ele.
"A Nintendo vendeu cerca de metade do seu software no Wii. Havia literalmente 100 milhões de Wiis, e a Nintendo vendeu cerca de 400 milhões de jogos no Wii. Foi um negócio muito rentável. Se eles tiverem esse sucesso com o NX eles vão continuar apostar nisso."
"Se eles apostarem em ser uma third party, estamos falhando numa base instalada de cerca de 55 milhões de consoles. Penso que no fim teremos uma base instalada de 200 milhões de PS4 e Xbox One, a Nintendo precisará de uma fatia de 20% dessas plataformas para replicar o sucesso que teve com o Wii. Isso é possível, mas não será o que irá acontecer".
"A decisão do futuro da Nintendo está muito dependente das decisões dos consumidores. Se a Nintendo disser 'Vamos ser uma third-party sempre', muitos dos fãs da Nintendo irão comprar um Xbox One ou PS4, e aí acho que a Sony poderia fazer coisas interessantes com a Nintendo. Porque acho que, como ambas são japonesas, haveria muitas oportunidade para as duas trabalharem em conjunto."
"A minha inclinação é que a Nintendo vai continuar nos negócios de consoles até falhar completamente, e penso que eles nem sequer consideram que o Wii U é um fracasso. Fracassar completamente significa que ninguém compra seus consoles."
"Uma vez que não sabemos como será o NX, é difícil fazer uma previsão de vendas. A minha aposta é que irá vender mais que o Wii U. E isso será o suficiente para a Nintendo continuar a estar no negócio dos consoles e como first-party".
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