Polêmica com Pânico na CCXP 2015 rende petição para tirar o programa do ar
Conforme a cultura pop vai se expandindo e atingindo um público mais amplo, a comunidade geek vai ficando cada vez menos estereotipada. Se antes o nerd era alguém ingênuo e que, teoricamente, podia ser zoado sem revidar, hoje a coisa mudou completamente de figura. Basta ver que o caso envolvendo a participação nada feliz do Pânico na Band há pouco mais de uma semana na Comic Con Experience 2015 ainda está dando pano pra manga. A última dessa história? A galera fez uma petição online e quer ver o programa humorístico fora do ar.
A brincadeira de mau gosto envolvendo integrantes da produção dominical da TV Bandeirantes e diversos visitantes do evento chamou atenção pela total falta de respeito dos apresentadores com o pessoal do cosplay, com a cena mais lamentável sendo a lambida que o “Selfie Boy” deu na cosplayer Myo – vestida de Estelar. Mesmo depois de a organização da CCXP garantir que o programa estaria banido de futuras edições da feira, logo após a garota desabafar nas redes sociais, a comunidade aparentemente decidiu que isso não era o bastante.
Assim, um abaixo-assinado virtual foi postado no último domingo (13) no Avaaz, portal especializado em petições. A reivindicação, endereçada à TV Bandeirantes, pede que a emissora paulistana retire o Pânico de sua programação imediatamente. “Cosplayers do Brasil inteiro estão sendo humilhados por pessoas que se acham capaz de fazer humor”, diz o texto de descrição no site, convidando cosplayers, simpatizantes e internautas a se juntarem para conseguir 2 mil assinaturas antes de enviar o documento ao canal.
Em cerca de dois dias, a causa já conseguiu apoio de quase 1,2 mil, indicando que pode não demorar muito até que a Band tenha em mãos a reclamação de um público fervoroso e apaixonado por seu hobby – ainda mais com a URL para o Avaaz se espalhando rapidamente no Facebook e Twitter. Caso tenha interesse em dar uma força aos praticantes de cosplay e mostrar que os geeks não precisam passar por situações desse tipo, basta acessar este link e preencher campos como email, nome e cidade e deixar alguma mensagem se quiser.
Embora 2 mil pessoas seja um número suficiente para fazer barulho, talvez seja preciso um pouco mais do que isso para incomodar de verdade a Bandeirantes ou mesmo os participantes do Pânico. Em seu último programa, aliás, a turma do humorístico voltou a abordar o tema cosplay de forma jocosa, aproveitando todo o burburinho e a polêmica a respeito do acontecido na CCXP para ganhar alguns pontos de audiência. Assim, o grande chamariz da produção no domingo (13) foi o suposto julgamento do repórter sem noção que lambeu Myo.
Além de apresentar diversos membros vestidos como integrantes da Liga da Justiça, o programa mostrou que não se arrependeu nem um pouco do ocorrido e colocou uma das panicats vestida como a mesma personagem da cosplayer assediada – tirando sarro da situação mais uma vez. No fim, o tal tribunal de super-heróis recebeu chamadas e algum tempo de exposição em rede nacional, mas, no fim, como já era esperado, não resultou em nenhuma punição do chamado Selfie Boy ou mesmo um pedido de desculpas.
Dias antes, Lucas Maciel, o repórter em questão, chegou a ir ao Twitter para afirmar que havia errado em insistir na “piada” com a garota e outros dos cosplayers. No entanto, como é possível ver acima na colagem de tweets do rapaz, ele parecia mais preocupado em se justificar e dizer que teve gente que curtiu a brincadeira do que realmente dizer que ficou arrependido de seus atos. Será que o abaixo-assinado vai ser mesmo capaz de mudar a postura do programa, do profissional ou da emissora? Vale a pena tentar!
A brincadeira de mau gosto envolvendo integrantes da produção dominical da TV Bandeirantes e diversos visitantes do evento chamou atenção pela total falta de respeito dos apresentadores com o pessoal do cosplay, com a cena mais lamentável sendo a lambida que o “Selfie Boy” deu na cosplayer Myo – vestida de Estelar. Mesmo depois de a organização da CCXP garantir que o programa estaria banido de futuras edições da feira, logo após a garota desabafar nas redes sociais, a comunidade aparentemente decidiu que isso não era o bastante.
Assim, um abaixo-assinado virtual foi postado no último domingo (13) no Avaaz, portal especializado em petições. A reivindicação, endereçada à TV Bandeirantes, pede que a emissora paulistana retire o Pânico de sua programação imediatamente. “Cosplayers do Brasil inteiro estão sendo humilhados por pessoas que se acham capaz de fazer humor”, diz o texto de descrição no site, convidando cosplayers, simpatizantes e internautas a se juntarem para conseguir 2 mil assinaturas antes de enviar o documento ao canal.
Em cerca de dois dias, a causa já conseguiu apoio de quase 1,2 mil, indicando que pode não demorar muito até que a Band tenha em mãos a reclamação de um público fervoroso e apaixonado por seu hobby – ainda mais com a URL para o Avaaz se espalhando rapidamente no Facebook e Twitter. Caso tenha interesse em dar uma força aos praticantes de cosplay e mostrar que os geeks não precisam passar por situações desse tipo, basta acessar este link e preencher campos como email, nome e cidade e deixar alguma mensagem se quiser.
Embora 2 mil pessoas seja um número suficiente para fazer barulho, talvez seja preciso um pouco mais do que isso para incomodar de verdade a Bandeirantes ou mesmo os participantes do Pânico. Em seu último programa, aliás, a turma do humorístico voltou a abordar o tema cosplay de forma jocosa, aproveitando todo o burburinho e a polêmica a respeito do acontecido na CCXP para ganhar alguns pontos de audiência. Assim, o grande chamariz da produção no domingo (13) foi o suposto julgamento do repórter sem noção que lambeu Myo.
Além de apresentar diversos membros vestidos como integrantes da Liga da Justiça, o programa mostrou que não se arrependeu nem um pouco do ocorrido e colocou uma das panicats vestida como a mesma personagem da cosplayer assediada – tirando sarro da situação mais uma vez. No fim, o tal tribunal de super-heróis recebeu chamadas e algum tempo de exposição em rede nacional, mas, no fim, como já era esperado, não resultou em nenhuma punição do chamado Selfie Boy ou mesmo um pedido de desculpas.
Dias antes, Lucas Maciel, o repórter em questão, chegou a ir ao Twitter para afirmar que havia errado em insistir na “piada” com a garota e outros dos cosplayers. No entanto, como é possível ver acima na colagem de tweets do rapaz, ele parecia mais preocupado em se justificar e dizer que teve gente que curtiu a brincadeira do que realmente dizer que ficou arrependido de seus atos. Será que o abaixo-assinado vai ser mesmo capaz de mudar a postura do programa, do profissional ou da emissora? Vale a pena tentar!
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